Advogado(a)

A Casa Amarela Quilombo Aldeia abre convocatória especial para advogados e recém-formados em Direito que desejem integrar um trabalho histórico de defesa, memória e justiça para o território ancestral da Consolação. No III Fórum da RUA, 13 voluntários comporão o GT Ancestralidade – Luiz Gama Vive!, atuando diretamente na proteção das vivências, relatos e memórias da comunidade tradicional presente no encontro.

Os participantes terão papel fundamental na escuta qualificada dos depoimentos de lideranças, mestres, guardiões, moradores antigos, quilombolas, povos originários, capoeiristas e benzedores que darão seus testemunhos sobre pertencimento, ameaças territoriais, violações, história oral e práticas ancestrais que estruturam a existência da Casa Amarela Quilombo Aldeia.

Cada advogado ficará responsável por um dos 13 Grupos de Trabalho do Fórum, realizando a coleta, organização, análise e transcrição jurídica dos relatos compartilhados. A partir desse material, produzirá uma Carta Jurídica do GT, documento que integrará o dossiê final do evento. O mesmo terá uma equipe de antropologos para ajuda-lo.

Todo o processo será acompanhado e orientado por três referências centrais:

Dr. Rafael Prota, advogado da causa da Casa Amarela e especialista em direitos territoriais e comunitários;

Prof. Dr. Cauê Flor, antropólogo da Unesp responsável pelos Estudos Antropológicos que serão apresentados ao Ministério Público;

Dra. Edelamare Melo, Subprocuradora-Geral do Ministério Público do Trabalho, convidada para mediar o III Fórum da RUA.

Além das cartas específicas de cada GT, os 13 voluntários de Direito produzirão coletivamente um Manifesto Jurídico Nacional pela Permanência da Casa Amarela Quilombo Aldeia — documento que ficará disponível online para assinaturas o todo o país.

Ao final do Fórum, o documento oficial impresso, assinado presencialmente pelos participantes, lideranças, convidados e representantes institucionais, será entregue à Superintendência do Ministério Público Federal e à Fundação Cultural Palmares através da Dra Edelamare Melo, afirmando de forma pública e contundente a legitimidade territorial, histórica e cultural da Casa Amarela Quilombo Aldeia.

Esta é uma oportunidade única para profissionais comprometidos com direitos humanos, memória ancestral, justiça social, proteção territorial e reparação histórica. É também uma vivência transformadora de formação prática, dialogando com ancestralidade, escuta, território e produção jurídica responsável.

Se você deseja atuar de forma ética, humana e alinhada com a luta dos povos tradicionais urbanos, quilombolas e originários, venha compor essa história.